Fechada para balanço

Quanta coisa mudou desde o fatídico mês de outubro de 2005...aquele mês foi a prova de fogo para todos os relacionamentos amorosos. Acredito do fundo do coração que aqueles que passaram incúlumes pela onda de separação daquela época tsunâmica durarão eternamente.
Foi o mês no qual eu e minhas primas M., G. e T. terminamos nossos namoros, noivados, cachos...
E desde então, muitas águas rolaram por baixo da ponte:
G. arranjou dois novos pretês, voltou com o ex e terminou apoteoticamente.
M. arranjou um pretê cafa, depois um namoradinho perfeito...se desiludiu e voltou então à solteirice.
T. teve uns gaviões de olho nela, mas não chegou a concretizar um língua-a-língua.
E agora estão todas solteiras e tentando me convencer a voltar a cair na farra, assim que passar o baixo-astral delas pelos novos términos. (Humm...acho que quem está meio em outra sou eu, agora...hehe).
Enfim, pensando nisso, me lembrei de uma das histórias de nossas animadas terças.
Estávamos todas enchendo o pote num bar, quando decidimos que 23h era hora de ir pra caminha. Peguei meu carro e disse a G. que ia na frente, mas que esperaria as moçoilas na esquina para seguir seu carro.
Fui e deu 10 min, 20 min e nada do carro de G. Decido ligar:
_G? Onde vocês estão?
Escuto minha prima bebadaça:
_Eeeeu? Tô no banco do carona.
_Meu Deus! Mas quem está dirigindo?
_A M...
_Mas ela NÃO SABE DIRIGIR!
Nisso só escuto a voz de M, um pouco menos manguaçada, ao fundo:
_Vem cá, a ré é pra frente ou é pra trás?

Realmente, como já me disseram certa vez, é um milagre que estejamos vivas até hoje...