28 junho 2006

Não é querer ser estraga prazeres, mas...

Gente, não é querer ser chata, não. Mas eu acho que tudo tem limite. O Brasil não pode parar por causa de um jogo de futebol. Isso é absurdo!
Nesta terça feira eu estava estourando de dor de cabeça e tinha acabado de ficar menstruada. Saí do meu trabalho na hora do almoço e pensei "Bem, vai ser simples: eu vou até a farmácia, compro absorvente e aspirina e depois almoço". Simples, não?
Seria, se não fosse jogo da seleção. Eu andei feito uma escornada pelo centro da cidade e NENHUMA farmácia estava aberta! Nem aquela Pacheco enooooooorme do edifício Avenida Central!
O guarda ainda me olhou com cara de deboche e falou:
_Ah, dona, é jogo do Brasil. Nem adianta procurar. Tá tudo fechado.
Como assim, Bial? Então a criatura não tem nem o direito de passar mal na hora do jogo?
Os funcionários da farmácia podem assistir o jogo? Sim, claro, não sou fanática por futebol, mas não sou xiita. Agora ninguém vai me convencer de que é preciso fechar o estabelecimento por causa disso. Uma televisão ligada no balcão resolveria perfeitamente o impasse.
Tenho dito.

25 junho 2006

Ando meio desligada_ou_Sou inocente, juro!

Esse negócio de copa afeta tudo e todos. Até a moda. Minha tia está completamente temática, usa verde e amarelo, nas roupas, unhas, pulseiras, anéis e até na calcinha!
Eu, além de não gostar muito da combinação do verde com o amarelo (apesar de gostar das duas cores em separado) sou meio desligada.
Qual não foi minha suspresa ao pegar um ônibus para casa e reparar que o TODOS os passageiros estavam usando verde e amarelo.
Olhei minha própria roupa e fiquei mais suspresa ainda. Coincidentemente eu tinha ido de....vermelho e branco. As cores do Japão, que ia enfrentar o Brasil naquele dia.
resolvi então ficar bem quietinha no fundo do ônibus, antes que alguém resolvesse pensar que eu era uma vira casaca e me jogasse pela janela....

23 junho 2006

Só na torcida_ou_Não vem com essa porra de corneta pra cima de mim!

Devo confessar que não sou muito fã de futebol e nem de nenhum tipo de esporte. Meu esporte favorito é levantamento de coca light e sono estilo livre. Ah claro...também tem o arremesso de roupa suja a distância. Sou craque. Acerto o cesto de roupa suja a meeeeeetros de distância.
Mas enfim, não gosto nem de assistir. Além de não gostar do jogo em si ainda tem alguns agravantes: eu ODEIO determinados tipos de comemoração. Ou alguém vai tentar me convencer que é uma delícia ficar ouvindo fogos e aquelas malditas cornetas. Parece que existe um tipo de competição para ver que tem a cornta com som mais irritante.
Estou tão feliz que o meu querido Hades goste de futebol tanto quanto eu...aliás, no jogo de domingo, nós até tiramos uma sonequinha no sofá da sala.
Porque nada se compara com o inferno que passei na última olimpíada, pois o meu ex namorado é completamente viciado em jogar e assistir todos os tipos de esporte. Para piorar, nó morávamos juntos e tínhamos Net em casa. Ou seja, eu assisti todas as modalidades tradiccionais: corrida, pentatlo, maratona, vôlei, basquete....
E também coisas inimagináveis, que iam desde carabina deitado (isso existe, juro) até badminton (peteca, no bom português)!
Hades, a cada dia eu me lembro de mais um motivo porque te amo...

22 junho 2006

Love is in the air_ou_tem uma vaguinha aí?

Depois da aventura com as algemas eu andei meio sumida. Mas, recuperada do episódio, cá estou de volta.
Devo dizer que muita coisa aconteceu nesse meio tempo e terei que ir postando aos poucos. Comecemos então pelo dia dos namorados.
No final de semana antes do fatídico dia, lá fui eu toda serelepe com uma bolsa enoooooooooooorme com o presente do meu amorzinho e minha (nada discreta) mala. Parecia um camelô. Eu realmente não sei como o pessoal do embarque me deixou entrar no avião com tanta tralha...deve ser o espírito do dia dos namorados...saí andando até o local do embarque como um hipopótomo fêmea de tão desajeitada. Acho que no processo de colocar minha mala no bagageiro devo ter nocauteado dois velhinhos e uma criança.
Mas após alguns percalços que não citarei em respeito ao meu querido (só devo dizer que o presente de aniversário dele será um guia de ruas de são paulo. O resto deixo pela imaginação de vocês) foi tudo bem. Ou quase.
Que coisa maravilhosa o amor...mãos dadas, olhinhos brilhando, beijinhos e...shopping cheio, cinema cheio, restaurantes cheios, bancos de praça cheios (!) e...motéis impossíveis de se entrar.
Após cruzar 500Km para comemorar o dia dos namorados, perdemos o sábado numa peregrinação insólita de motel em motel e sempre obtendo a mesma resposta: cheio.
Porra! Ninguém fode em casa não?
No final, desistimos e partimos para casa com a promessa de descontar tudo no final de semana seguinte. Esse sim. Só eu e ele na casa da minha tia na Paulista no dia 17...ops! Eu falei 17? Ai. A parada gay...mas essa história só no próximo post.

07 junho 2006

Quase uma Kate Marrone_ou_Mãos ao alto!

Eu demorei um pouco a contar essa história, porque ela não aconteceu com nenhuma prima ou amiga. Foi comigo mesmo.
Tudo começou com uma brincadeira entre eu e Hades na qual eu, tal qual uma Sherazade, lhe prometia mil e uma noites de delícias. E vejam bem que eram DELÍCIAS e não histórias.
Conforme colocamos em prática alguns dos tais deleites, fui propondo outros novos. Até que numa súbita inspiração resolvi comprar um par de algemas.
Convoquei minha querida prima G. para uma visita ao sex shop do Downtown e lá fomos nós. Na volta para casa, minha prima resolve experimentá-las enquanto eu dirijo.
Um motoqueiro que me ultrapassava nesse momento, parou a ultrapassagem no meio e ficou nos olhando embasbacado. No mínimo pensando já um monte de perversões com duas lésbicas taradas.
Depois, já em posse das ditas, resolvi postá-las para Hades por sedex, já que a idéia de ter que abrir a minha mala para o pessoal do embarque e ficar conhecida como a "tarada de Congonhas" não parecia lá muito agradável.
Avisei ao meu querido deus grego que uma surpresa estava sendo levada por Hermes (o deus mensageiro...claro que na pessoa de um singelo carteiro), e ele ficou animado.
Assim, ao receber o envelope, ele foi todo pimpão abrir na cozinha. Ao olhar o conteúdo do envelope, saiu correndo para o quarto sob o olhar curioso da mãe e da avó que queriam saber o que a "moça carioca" tinha mandado:
_Er...chocolate!
E saiu rápido, antes que elas resolvessem pedir um pedaço.
Aí a tragicomédia já se desenhava, sob a teia inexorável do destino. Mas nós dois, inocentes como Floribella a personagem de novelinha infantil, ignorávamos o fim dessa história...
No encontro seguinte, tudo foi tão "corpos ardentes" que quem lembrou de algema? Você lembrou? Nem nós!
Assim, ficou combinado que ela seria devidamente estreada dali a quinze dias, na viagem seguinte.
Até que num singelo domingo, que tinha começado como qualquer outro, eu e Hades conversávamos no msn e eu puxo o assunto. Ele emudece. Some do msn. Volta minutos depois com a terrível notícia.
Eles estão de mudança e sua mãe resolveu arrumar seu armário. Claaaaaaaaaaaro que ela achou as algemas. E ainda estava junto com a empregada!
Ante o olhar espantado da última, ela ainda tentou disfarçar:
_Então...você sabe que o avô dele era delegado...

E o meu queridíssimo Hades, ao invés de ter indagado sua mãezinha sobre tal fato EM PARTICULAR...o fez na sala, na hora do Fantástico, em frente de todos. E com a mesma expressão e naturalidade de quem pergunta "Mãe, onde estão meus chinelos?"
Ele perguntou:
_Mãe, cadê minhas algemas?
_Estão junto da sua cueca de leopardo.
Antes que vocês perguntem, não fui eu quem lhe deu a cueca...foi Perséfone, numa zuação de aniversário.
O que eu sei é que foi uma gargalhada geral e eu jurei nunca mais pisar na sua casa. Puxa vida...só podia ser comigo! As pessoas fazem as maiores sacanagens: sexo a quatro, a três, sadomasô, em público...e nada acontece. Aí eu resolvo usar umas míseras algeminhas e dá no que deu...
Quanto a frequentar a casa do Hades, claro que quebrei minha promessa. E quanto às algemas...er...elas foram devidamente estreadas e não ouvi nenhuma reclamação!
Mas se ele gostou ou não...bom...perguntem a ele!

01 junho 2006

As relações "mudernas"_ou_Que balaio de gato, Jesuis!

As relações familiares se tornam cada dia mais complicadas de entender e acompanhar. Todo esse casa/descasa/casa novamente vai fazendo com que cada vez se torne mais difícil fazer uma árvore genealógica. No futuro isso será absolutamente impossível, será uma "teia genealógica".
Vou exemplificar o que estou falando:
Eu fui no aniversário de uma amiga minha, a Ana, que é prima do meu ex. Ana tem uma filha com o ex Alfredo ( o dela, não o meu, é claro!). Atualmente, ela está casada com o Luis que é pai de três meninas com sua ex. Na festa estavam: o Luis (atual marido com as filhas do primeiro casamento) a Natalia (filha da Ana), o Alfredo (ex marido) com Sandra sua atual namorada (que não tem filhos e nem nunca foi casada...milagre!).
Estávamos ainda eu, minha irmã e minha prima L. junto com... Anderson, que já namorou nós três (em épocas diferentes, é claro). Lembrando que L. e minha irmã estavam com os atuais presentes.
E tudo corria na maior cordialidade...na santa paz do Senhor.
Até que...Eliane, a ex namorada de Alfredo, que ele conheceu logo após se separar de Ana, e com quem tem um filhinho de 1 ano, ligou. Para Ana, não para Alfredo. Isso mesmo. Ela simplesmente não se conforma que ele a tenha trocado por Sandra a atual namorada e tenta fazer de AAna sua aliada e confidente, e a conversa seguiu mais ou menos assim:
_Ana...O Alfredo não me liga mais, Ana. Eu não sei o que fazer. Estou a ponto de fazer uma loucura!
_Calma, Eliane. Pense no seu filho que é pequeno. Nenhum homem vale isso.
_Mas, Ana! Eu sou apaixonada pelo seu marido, você é capaz de entender?
Minha amiga, pacientemente, replica:
_Meu ex marido, Eliane. Meu EX marido.

Esse mundo anda muito moderno...moderno demais...