17 janeiro 2007

Trânsito animal

Depois de me estressar muito no trânsito a caminho de casa, tenho observado alguns tipos peculiares de motoristas cariocas (Não sei se isso vale fora do Rio, porque segundo o Hades o trânsito de SP é uma maraviiiiiiiiiilha!):
1. O que acha que a seta é uma parte decorativa do painel. Está lá só para compor, sabe? Afinal, para que ligar a seta ao mudar de faixa ou virar em alguma rua se você pode simplesmente fechar o cara que está na sua frente? Tão mais emocionante, né?
2. Aqueles que têm um apego emocional à buzina. Algum trauma de infância. De repente o cara queria ser músico e os pais proibiram. Vai saber...O fato é que o indivíduo não pode ver o sinal fechado que ele buzina. Ele também buzina em várias outras situações: se o trânsito pára, se o trânsito anda, se alguém liga a seta e entra à esquerda, ou entra à direita...
3. Aqueles que dirigem carros grandes, mas tem a certeza absoluta de que na verdade dirigem tanques. Eles jogam o carro em cima de você e foda-se.
4. Aqueles que dirigem cuidadosamente devagar...na esquerda! A pista é de velocidade 90Km/h e o bonitão está lá...flanando a 50 por hora na esquerda. Por que? Ah, sei lá...a vista é tão mais bonita, sabe?
5. Existem também uns tipos tarados por traseira. E não estou falando em tarados por bunda, não. É por traseira de carro mesmo. Ele fica o tempo todo tentando encoxar seu carro. Seu maior objetivo é conseguir passar todo o trajeto a menos de 0,5 cm do carro da frente.

Por enquanto é só. Mas continuarei minhas pesquisas de observação da fauna carioca sobre rodas.

3 comentários:

  1. Anônimo9:20 PM

    A relatividade é tudo na vida da pessoa minha gente. Veja, eu odiava o transito de São Paulo até dirigir no Rio, essa terra de Malboro.

    A seta é mais que um ítem decorativo, é um item de rancor. Uma seta no transito carioca desencadeia uma série de situações de violência ímpar.

    A buzina é um item erótico. A pessoa não tem um peito pra apertar, aperta a buzina... E não to falando só dos homens, tb das mulheres que aproveitam o momento pra extravasar o lado homossexual.

    No Rio, todo carro é um tanque de guerra em potencial.

    Na verdade vc não tem como dirigir devagar na esquerda, isso existiria se a esquerda fosse BEM DEFINIDA, mas não, nesta terra de ninguém as faixas que dividem a pista são completamente ignoradas.

    E fato, os tarados por traseira existem... E eu acho que tem tudo a ver com o marketing sexual feito da cidade. Os cartões postais só mostram duas coisas, o Cristo e as Bundas... As vezes as duas coisas ao mesmo tempo.

    Love.

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  2. Em Brasília, as pessoas preferem bater a buzinar e fazem isso com grande freqüencia.

    Em Campina Grande, aquela(s) linha(s) tracejada(s) na pista não a dividem, são na verdade a trilha por onde deve seguir.

    Em Recife, só se anda abaixo de 50 km/h a 5 metros de uma lombada eletrônica ou pardal, por motivos obvios. Fora desses locais, é de 80 pra cima. E não importa se você não tem ar-condicionado, é terminantemente proibido abaixar o vidro quando estiver parado num sinal vermelho.

    Em João Pessoa, não existe faixa rápida ou lenta, pode-se ultrapassar por qualquer lado. E todo carro parado na calçada da praia é um trio elétrico em potencial.

    Em São Paulo, só ando de metrô :P

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  3. totalmente rio de janeiro, qdo voltei fiquei chocada como as pessoas não usam a seta de forma alguma, andam a 60/70 dentro do túnel na faixa da esquerda e você consegue chegar mais rápido ao destino se for na faixa da direita, que não respeitam sinal fechado nem mesmo as 10horas da manhã, entre outras coisas ... é uma aventura extremamente perigosa .

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