22 outubro 2007

Memória de elefante

A paciente veio fazer exame cerebral e eu fui entrevistá-la antes do exame. Ela tinha uns 70 anos e estava com o filho.
_Por que a senhora está fazendo este exame?
_Porque tenho tido uns problemas de memória.
_Que tipo de coisas a senhora esquece?
_Ah...onde eu guardei um objeto.
Bom, isso até eu (ou principalmente eu, quem me conhece bem sabe), então complementei a pergunta:
_Mas e o nome das pessoas a sra esquece? Faz tarefas de casa sozinha?
_Doutora, ela faz tudo. Sabe todos os números de telefone, gosta de cozinhar...nem sei bem porque o médico pediu exame porque a memória dela é ótima!!! Melhor que a minha!
_Sério? Bom, dona fulana, neste caso vou só fazer uma pergunta. Em que ano nós estamos?
Com, segurança e sorrindo, ela respondeu:
_Mil novecentos e noventa e sete.

Duas considerações:
1. Tomara que a senhora fulana que esteja certa porque volto aos 18 anos...aiai.
2. Se a memória dela é melhor que a dele, só posso dizer: ah coitado!

6 comentários:

  1. Tb fiquei preocupada com a memória do filho dela! rsrs

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  3. Isso é uma hipérbole sua, certo?? 1997??????? Isso é fuleragem...

    Acho que o filho dela é tão desmemoriado que o médico mandou fazer o exame em 1997 e ele só se lembrou agora.

    Bjos...

    Daniel Farinha

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  4. hahahahahaahahahah

    Oras, pura questão de deslocamento temporal. Isso acontece.

    Na minha família, temos problema crônico de memória com nomes, quando atingimos determinada idade (depois dos 50, ninguém consegue chamar alguém pelo nome correto de primeira. Sempre listam todos os membros da família antes de acertar). Eu ainda chego lá.

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  5. hhuahuauahuauhahuauhhua

    97? nao... eu era um feto!
    ok, jah tava no 1º colegial, 15 anos, espinhas, nao!

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  6. Nem preciso dizer néh!
    Com a idade meu buffer vai ficando cada vez mais lento. E minha capacidade de armazenamento de dados cada vez mais comprometida...
    Temo precisar desses exames lá pelos 40. Não falta muito...
    beijos

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