Porra, bem difícil. Vocês sabem tudo que importa, mas vou queimar uns neurônios aqui pensando.
1. Eu dei meu primeiro beijo aos 16 anos em um amigo que nem tinha muito interesse em me beijar. Eu estava morrendo de vontade de saber como era e, imbuída por tudo que já tinha lido nas setecentas Sabrinas da minha estante, eu falei que queria beijá-lo e contei uma história tosca que nem me lembro mais. Beijei e fui embora `as pressas logo depois. Não sei se coincidência ou não, alguns anos depois soube que esse meu amigo nunca mais ficou com mulheres e encontra-se em uma relação estável e homossexual. Eu sigo repetindo para mim mesma que foi coincidência porque ninguém merece arrasar a auto-estima desse jeito e também porque ninguém nunca reclamou, aliás modestia `a parte ouvi vários elogios no decorrer da vida, tá bom?
2. Eu não sei mais escrever depois da reforma ortográfica. Se tinha uma coisa de que muito me orgulhava era meu conhecimento de gramática. Lendo feito uma louca desde que aprendi aos 5 anos de idade, desenvolvi uma facilidade tremenda em saber a grafia correta das coisas. Mas aí um filho da puta, que provavelmente era mau (sentiu o uso correto do u em maU? desculpaê!) aluno na infância, quis sacanear todo mundo que sabia mais que ele na classe de alfabetização e criou essa porra dessa reforma. Uma das minhas maiores tristezas é o fim do acento diferencial. Nunca mais escreverei pára ou têm... e isso me entristece de um jeito que vocês nem imaginam.
3. Eu já usei mullets. Eu tinha 10 anos. Minha mãe era responsável pela cagada que a cabelereira fazia na minha cabeça. Mas nada justifica. Eu sei e por isso nem me alongarei muito nesse assunto.
4. Eu comecei a fumar aos 17 anos, quando entrei na faculdade. Claro que desde que "fumava" aqueles cigarrinhos da pan de chocolate eu já morria de vontade de experimentar. Mas foi na faculdade que eu tive a oportunidade. Como toda adolescente, comecei fumando cigarro de cravo, até que fumei um maço inteiro daquela merda em uma noite. Peguei um nojo que nem conto a vocês. E hoje me atenho ao marlboro light. Porque sabem como é... a coca é zero, o leite é desnatado e o cigarro é light.
5. Como boa nerd, entrei na faculdade aos 17 anos e me formei com 22. Eu me sentia tão adulta na minha formatura e hoje vejo que eu tinha SÓ 22 anos e já tinha CRM. Assustador, não?
6. Eu tenho uma irmã mais nova. E ela é o meu oposto. É engenheira agrônoma, mora no interior, quer ter 10 filhos, vegetariana, natureba e umbandista.
7. Não tenho religião. Desde que entrei na faculdade, acreditar em Deus tornou-se cada vez mais difícil. Já fui ao budismo, tive aula de catecismo, tive aula da bíblia com testemunhas de Jeová, fui no centro espírita, em igreja católica carismática e na igreja metodista. Mas nenhuma dessas conseguiu me convencer. Não desacredito, sou aberta, vou e tal... mas não consigo ter fé.
8. Meu sonho sempre foi ser escritora. Quando era criança e alguém me perguntava como eu me imaginava uma pessoa de sucesso, só conseguia me imaginar num estande autografando livros. Mas apesar de ter começado a escrever vários deles, nunca consegui terminar nenhum.
9. Sou durona pra uma porrada de coisas. Já vi gente sem dedo, sem orelha, inteiramente queimado, vi criança morrer. Aguento dor. Já fiz tatuagem, piercing, tomei ponto. MAS NÃO ME MANDE SENTAR NUMA CADEIRA DE DENTISTA. Só de ouvir aquele barulhinho de motor e sentir aquele cheiro, meu estômago se revolta e eu tenho crises de pânico. Você é dentista? Então sai de perto de mim, PELAMORDEDEUS!
Assim como a Amber, de quem peguei o meme, convido os interessados a responder em seus blogs ou aqui na caixa de comentário, quem não tiver blog. Eu não excluo ninguém. Eu sou da galera!
Beijomecomenta!
25 agosto 2010
23 agosto 2010
22 agosto 2010
20 agosto 2010
Randomicamente eu mesma
Quando era criança assistia novela com uma verdade que só quem tem menos de 10 anos sabe como é. Tinha plena certeza que mulher viraria onça se assim Deus e Benedito Ruy Barbosa quisessem e dançava lambada como se não houvesse amanhã. Gosto de ler. Comecei lendo "Lúcia já vou indo", depois "a droga da obediência" e quando vi, queria mais. Poesia, terror, clássicos, biografias, contos... Muitos livros depois, cansei de seriedade e passei a preferir os livros que me divertiam. Costumava fechar os olhos e imaginar um cenário perfeito para a minha vida. Não posso dizer que isso tenha mudado. Mas outras coisas mudaram. Duas tatuagens e meia. Meia porque a última foi um complemento para a segunda que ficou mal feita. E não acreditem quando dizem que não dói. Dói muito. Principalmente no pé. Mas vale a pena. Tinha medo de arrancar os dentes de leite, mas quando eles caíram vi que não era nada demais. Depois passei a ter medo de perder a virgindade. Aí vi que... porra! Era bom a beça! Hoje, tenho medo de morrer. Se for levar em consideração meus medos anteriores, talvez eu devesse parar de temer as coisas.
18 agosto 2010
Verborragia
Eu nunca fui muito boa em escrever o que eu sinto. Parece sempre mais fácil ser engraçada do que revelar meu íntimo. Medo? Talvez. Mas não medo do que as outras pessoas vão pensar, medo de mim mesma. Adoro aquelas pessoas vibrantes e cheias de alegria que contagiam todo o lugar que passam e fico simplesmente aterrorizada de ser aquele outro tipo de pessoa. Sabe qual? Aquele oposto... aquela pessoa baixo astral que vive reclamando de tudo, viciada em ver problemas mesmo onde eles não existem. Eu não suporto esse tipo de gente. Então toda vez que cogito a idéia de escrever alguma coisa sobre meu íntimo, temo expor uma parte desagradável de mim. É aquela velha coisa de sempre querer que os outros vejam nosso melhor lado. Esconder os defeitos, esquecer no fundo do baú os problemas, tornar-se mais "gostável", na medida do possível. Ridículo? Um pouco, confesso. Mas absolutamente humano, sei bem. Todos temos dúvidas. Estar vivo é se questionar. Vida de comercial de margarina só funciona na TV. E como não vivo exatamente no mundo de doriana, eu tenho dúvidas, problemas e medos. Não entendo muitas coisas. Muitas vezes não entendo a mim mesma.
15 agosto 2010
Tattoo não é cabala_ou_Isso? Ah... não significa nada para mim
Quando vamos fazer uma tatuagem, a primeira coisa que a gente pensa é que tem que ser uma coisa com significado. Porque achamos que assim corre-se menos risco de se arrepender. E aí é um tal de quebrar a cabeça com símbolos e frases e coisas muitas vezes esdrúxulas.
Depois da terceira tatuagem, concluí que tatuagem não precisa ter nenhum significado. Só precisa ser bonita e combinar com a parte do corpo a ser adornada e com seu estilo.
Isso simplifica muitas coisas. Uma delas é a explicação para pessoas curiosas:
_O que significa isso?
_Nada.
beijometatua.
Depois da terceira tatuagem, concluí que tatuagem não precisa ter nenhum significado. Só precisa ser bonita e combinar com a parte do corpo a ser adornada e com seu estilo.
Isso simplifica muitas coisas. Uma delas é a explicação para pessoas curiosas:
_O que significa isso?
_Nada.
beijometatua.
06 agosto 2010
O som do cotidiano
Fico surpresa com a quantidade de pessoas que passam o dia inteiro ligado a fones de ouvido. Elas ouvem música na rua, no banco, em casa, no ônibus. Nada contra música, vejam bem, mas parece que as pessoas se esquecem de ESTAR no mundo, de aproveitar uma viagem, de olhar o que está acontecendo a sua volta.
Eu amo o silêncio. Eu amo o barulho da rua, das sirenes, das pessoas. Eu amo o barulho do campo.
Parece-me que hoje tem muita gente que desistiu de fazer parte do mundo, preferindo se isolar no seu mundinho próprio.
Eu amo o silêncio. Eu amo o barulho da rua, das sirenes, das pessoas. Eu amo o barulho do campo.
Parece-me que hoje tem muita gente que desistiu de fazer parte do mundo, preferindo se isolar no seu mundinho próprio.
Um recado para: Itapemirim, Expresso Brasileiro, Expresso do sul, cometa e 1001
Eu viajo Rio X São Paulo de ônibus e tenho uma revelação chocante a fazer: Eu odeio TV em ônibus.
Sou daquelas antigas que quando viaja durante o dia, vai preguiçosamente olhando a janela e curtindo um livro ou a paisagem.
Sou do estranho espécime que quando viaja a noite, prefere ir dormindo.
Se a empresa quer colocar um filme, ok, vai lá e coloca fones individuais também, mas não me obrigue a assistir um filme escroto. Respeite meu direito ao silêncio.
Sou daquelas antigas que quando viaja durante o dia, vai preguiçosamente olhando a janela e curtindo um livro ou a paisagem.
Sou do estranho espécime que quando viaja a noite, prefere ir dormindo.
Se a empresa quer colocar um filme, ok, vai lá e coloca fones individuais também, mas não me obrigue a assistir um filme escroto. Respeite meu direito ao silêncio.