20 agosto 2010

Randomicamente eu mesma

Quando era criança assistia novela com uma verdade que só quem tem menos de 10 anos sabe como é. Tinha plena certeza que mulher viraria onça se assim Deus e Benedito Ruy Barbosa quisessem e dançava lambada como se não houvesse amanhã. Gosto de ler. Comecei lendo "Lúcia já vou indo", depois "a droga da obediência" e quando vi, queria mais. Poesia, terror, clássicos, biografias, contos... Muitos livros depois, cansei de seriedade e passei a preferir os livros que me divertiam. Costumava fechar os olhos e imaginar um cenário perfeito para a minha vida. Não posso dizer que isso tenha mudado. Mas outras coisas mudaram. Duas tatuagens e meia. Meia porque a última foi um complemento para a segunda que ficou mal feita. E não acreditem quando dizem que não dói. Dói muito. Principalmente no pé. Mas vale a pena. Tinha medo de arrancar os dentes de leite, mas quando eles caíram vi que não era nada demais. Depois passei a ter medo de perder a virgindade. Aí vi que... porra! Era bom a beça! Hoje, tenho medo de morrer. Se for levar em consideração meus medos anteriores, talvez eu devesse parar de temer as coisas.

3 comentários:

  1. Chorei quando a Lúcia chegou e a festa já tinha acabado. :(

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  2. Anônimo8:25 AM

    Adorei este Post! :) Tá brutal!

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  3. Rolou extrema identificação por aqui.
    Até com a Mila aí em cima e as lágrimas pela Lúcia.. =(
    Mas cá pensando... também há o medo de abrir mão de certos medos e não restar nada no lugar...

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