31 julho 2007

E Não Foram Felizes Para Sempre...

Estou ainda muito triste, me desculpem pelo sumiço...
Eu e Mr. T não estamos mais juntos e é estranho dividir tantas coisas (planos, sonhos, carinho, amor) por um ano e depois simplesmente deixar de fazer parte do círculo dessa pessoa.
Vou sentir saudades...
do companheirismo, do mimimi, dos torpedos, de dormir abraçado, de jogar pirata online, de ir ao cinema, de ler livros juntos, de discutir sobre livros juntos, ler filosofia, ler Harry Potter, rir da bobeira, rir junto, ouvir Chico, ouvir Ney, ir pro aeroporto chegar e ver um ao outro, andar de moto, fazer sexo, fazer amor, beijar com carinho, dar as mãos, esquentar os pés no frio ártico de São Paulo, comer toblerone junto, mandar e receber scrap no orkut, do pijaminha marrom e da cueca samba canção, dos óculos, do sotaque que puxa o R, de falar e ouvir amor, de falar e ouvir sbdufjfkfi...
Tudo passa. O tempo cura tudo e isso é o mais estranho e difícil. Saber que só vamos ser uma lembrança...mesmo que boa.
Dói muito.
Muito
Muito
Muito.
E é muito doído e triste escrever no final deste post: E não foram felizes para sempre...

13 julho 2007

Memoriol nela_ou_Quem sou eu? Onde estou?

Dia desses chegou uma fichinha de um exame renal para eu fazer. Chamei a paciente e comecei a fazer a anamnese:

_Bom dia, dona Fulana. A sra está fazendo este exame por que?
_Porque meu médico pediu.
_Certo. Mas ele pediu por que? Seu médico não disse?
_Não, não.
_A sra sente alguma coisa?
_Não.
_Já fez alguma cirurgia?
_Não.
_Tem pressão alta?
_Não.
_Diabetes?
_Não.
_Infecção urinária? Cálculo?
_Não, não, não...

Caráleos voadores! Esta mulher é mais saudável que eu. Que diabos este médico tarado pediu este exame?
Sem conseguir uma explicação para este mistério mais bem guardado que a identidade de Zodiac e de Jack o estripador, comecei o exame dela que estava...ABSOLUTAMENTE NORMAL.
Já tinha me conformado em não saber porque diabos aquela mulher tinha ido fazer aquele exame e porque Tostines vende mais.

Aí ela, já na porta, vira e me diz:
_Doutora, esqueci de avisar: Vou doar meu rim tá?
¬¬

O que não fazemos por amor...

Depois que comecei a namorar Mr. T me tornei uma pessoa muito mais saudável. Ele não fuma e não bebe e conseguiu me influenciar. Então hoje eu larguei o cigarro, praticamente não bebo (saquê no fim de semana não conta) mas, antes que vocês perguntem, já esclareço que ainda não encontrei Jesus e não fui "tocada" (a não ser pelo T, é claro).
E estava bem assim, até que agora ele resolveu se alimentar de maneira mais saudável e fazer exercícios. Mas...gente! Viver sem onion rings e correr por espontânea vontade...não dá. Se você está correndo por um motivo: tipo, tô tentando pegar o ônibus, tô fugindo de um tiroteio...aí tudo bem. Mas assim, do nada...não dá. Na boa, amor, como já dizia a mãe da G: exercício físico não é de Deus.

01 julho 2007

McSushi

Eu nunca tinha comido nada da culinária japonesa até que li um livro em que a personagem principal conta todas as delícias de um sushi. Resolvi que ia superar este meu preconceito por peixe cru e convidei Mr T para experimentar comigo.
Fomos e pedimos um combinado já que não conhecíamos muita coisa e foi...er...ok. Nada demais. Nada de menos. Já tinha comido coisas melhores na vida. Muuuitas coisas para falar a verdade (e eu nem estou incluindo pornografia aqui, viu seu bando de tarados?).
Mas uma coisa estranha aconteceu. Na semana seguinte, comecei a pensar em onde íamos jantar e vinha na minha mente fatias de sashimi de salmão, sushi de kani....e fomos mais uma vez no japonês. E na semana seguinte...a mesma coisa! Temaki, misso...
Contei para minhas primas e elas disseram que com elas foi a mesma coisa.
Está claro para nós. Os japoneses colocam drogas na comida. Drogas viciantes. Você começa tímido, meio sem gostar e no fim você se torna um glutão devorador de sashimis. Esperteeeeeenhos.