24 março 2010

Guerra profissional? é mesmo necessária?

Eu sou médica. Estudei bastante durante 8 anos para isso e gosto do que faço. Mas se tem uma coisa que me aborrece é ver as pessoas generalizando sobre a classe e falando que "médicos tem complexo de Deus", "médicos são burros e não ouvem ninguém". E o que é pior: muitas vezes quem fala isso são profissionais de saúde!
Existem maus profissionais em TODAS as áreas. Eu já vi maus advogados, vendedores, enfermeiras, porteiros, profissionais de TI, engenheiros e... médicos também, claro. Mas obviamente que isso não é motivo para você denegrir uma classe inteira.
Vejo pessoas pregando a guerra entre as classes, assim como no seriado Mercy onde as enfermeiras são heroínas e os médicos são vilões, e simplesmente não posso acreditar que isso seja o certo. Nós estudamos para aprender a diagnosticar doenças, tratá-las e se possível curar nossos pacientes. Para isso precisamos do auxílio das enfermeiras, dos fisioterapeutas, nutricionistas e toda a equipe do hospital. Se uma equipe vive em pé de guerra, um tentando mostrar que é mais necessário e inteligente que o outro, que bem isso vai trazer para seus integrante e o mais importante: para o paciente?
Cada um tem a sua função, gente! Não é maltratando os outros profissionais por preconceito ou generalização que iremos chegar a algum lugar.
Eu espero que um dia as pessoas consigam conviver melhor e trabalhar em conjunto. De verdade. Para o bem dos nossos pacientes. 

22 março 2010

Luluzinha Camp, um encontro de amigas

O Luluzinha Camp é um encontro periódico de mulheres blogueiras, twitteiras e interessadas em tecnologia que se reúnem para discutir temas variados (de futebol a maquiagem) e o mais bacana: para trocar experiências, contar "causos" e trazer para o mundo real as amizades virtuais.
Devo confessar a vocês que eu me considero amiga de muita gente que eu mantenho contato só aqui pelo blog e pelo twitter, mas é uma delícia poder conversar pessoalmente, dando voz e rosto a todas as amigas arrobas.
Essa edição do Luluzinha Camp foi menor do que a anterior que eu fui, mas talvez justamente por isso tenha sido tão bacana. Eu tive a chance de conversar e conhecer melhor TODAS as lulus. E o fato de ter apenas uma sala de evento, permitiu que eu pudesse participar de todas as palestras. Temas que a princípio não me interessariam, foram sensacionais. De verdade.
A palestra da Vanessa Caldas foi sobre empreendedorismo e ela falou um pouco sobre seu trabalho no projeto Mulheres Empreendedoras. Além dela ser uma simpatia, depois do bate papo, eu saí com várias ideiazinhas fervilhando na cabeça.
A Cris Dissat falou sobre sua experiência como jornalista e do seu blog super bem sucedido de futebol, o Fim de Jogo. Comecei a achar que minha mãe tem razão em perder o domingo assistindo jogo e já estou considerando ir no Maracanã.
Depois, as meninas ainda arriscaram alguns passos de dança de ventre com a sweetcher, mas eu não tive coragem. Confesso, que a despeito de tudo que escrevo aqui, eu sou tímida.
A Dayane fez uma demonstração de maquiagem e já ganhou uma cliente, porque fiquei tão encantada que já comprei um produto 3 em 1 para preparar a pele para a maquiagem. Falou em praticidade, falou comigo!
E não posso deixar de dizer que achei muito legal o espaço cedido pela Universidade Estácio de Sá. Até ar condicionado tinha, um loooosho! Brincadeiras a parte, achei bacana a universidade ter apoiado o evento.
Depois do encontro, nós ainda estendemos num barcamp e saí num saldo positivo de: uma ecobag, vários esmaltes, uma necessaire, um lápis duo da natura e o mais importante...várias amigas.
A organização está de parabéns e eu já estou ansiosa pelo dia 19 de junho, que será nosso próximo encontro.
Espero rever todas as meninas que conheci ontem e conhecer você, que está aí lendo este post, também!

11 março 2010

Trabalho e cia

Sabe aquela sensação que temos de dever cumprido quando conseguimos terminar nosso trabalho?
Pois é, eu não sei. Porque toda vez que eu estou dando o último laudo, alguém aparece com uma pilha maior para ontem.

08 março 2010

Nós somos tão escrotos que...

...precisamos ver alguém realmente fodido ferrado para fazer as pazes com nosso culote e nossa celulite que estão lá, mas que não fazem mal a ninguém.

05 março 2010

Conclusões empíricas do dia-a-dia

Quem tem gato branco não pode usar roupa preta.

02 março 2010

Foi tudo verdade_ou_quinta feira do terror

Acordei faceira e cheguei no trabalho no meu horário habitual de 7h da madrugada, quando eram 9h recebo uma ligação do colega que trabalha comigo avisando que não estava se sentindo bem e não poderia ir, ou seja, eu não poderia sair no meu horário habitual de 16 h pois teria que cobrir o plantão dele até as 19h.
Atordoada com a notícia, fui sentar em minha cadeira e bati a cabeça no dispenser de álcool gel que fica na parede. Gemendo de dor, apoiei na divisória, que por sua vez caiu sobre mim.
Sentada em OUTRA cadeira, fiz a Poliana e pensei que tudo estava bem porque 11h eu iria até o salão de beleza ser mimada e fazer a sobrancelha pois tinha marcado horário uma semana atrás.
Toca o meu telefone e era do salão. A esteticista faltou e perguntaram se poderiam me reagendar para outro dia.
Reagendamento feito, me consolei pensando que 11h era um horário que eu geralmente almoço então eu almoçaria com calma já que o salão tinha babado. Nesse momento de reflexão sobre qual restaurante ir, minha chefe entra e diz que vai ter que sair para almoçar 11h sem hora para voltar se eu poderia cobrir tudo até a volta dela.
Resolvi então pegar um pacote de biscoitos na máquina e comer pois quando ela falava assim, 14h era cedo para voltar.
Ao acabar de comer e jogar o pacote na lixeira, ela entra na minha sala e diz que resolveu tudo mais rápido do que esperava mas que eu tinha que sair para ALMOÇAR NAQUELE EXATO MOMENTO.
Sem fome nenhuma, resolvo buscar minha calça jeans e um vestido na costureira que fica a uns 2km do meu trabalho.
Pego tudo, saio e...cai um temporal. Menina prevenida que sou, eu tinha uma sombrinha, que foi prontamente aberta. E também prontamente virou ao contrário, partindo-se.
Passa o camelô vendendo "FAMILIÃO UM REAAAAAAL".
Compro aquele guarda chuva que é um misto de arma e guarda sol e vou até um restaurante fazer uma quentinha para comer quando me der fome mais tarde.
A chuva não só aperta, como tenho quase certeza que vi Noé e um casal de patinhos acenando de uma arca que passava na mesma rua por onde eu ia andando.
Chego no trabalho molhada do pescoço para baixo. Tentando manter o alto astral ainda penso "Que sorte que as roupas da costureira estão secas!". Troco de roupa e passo o resto do dia atendendo os pacientes de vestido preto.
Os atendimentos terminaram e penso que já que estou só cobrindo o horário do colega, já que acabou tudo, vou embora uma meia horinha mais cedo.
Ledo engano. Os donos da clínica tinham escolhido esse singelo dia para a reunião de balancete do mês e TODOS estão lá.
Conformada, sento e olho a parede por meia hora.
Na estação do metrô paro e em poucos segundos um metrô chega. Antes que tivesse tempo de comemorar o fato de nada mais ter acontecido, percebo que todos os vagões abriram as portas menos o que eu estava em frente, que encontrava-se em manutenção.
Corro até o vagão mais próximo, chego em casa e encontro o técnico da net no saguão do prédio.
Já trêmula, pergunto o que ele está fazendo ali.
_Dona, a gente tá fazendo uma manutenção nos cabos. A senhora vai ficar sem internet, TV e telefone por essa noite, ok?
NÃO, NÃO TÁ OK, PORRA!
Era o que eu gostaria de ter gritado, mas dou boa noite e corro para dentro do apartamento já esperando encontrar alguma catástrofe.
Miraculosamente, tudo parece bem.
Vou dormir para que o dia acabe antes que mais alguma coisa aconteça.