Tenho 1,63 de altura e uns quilos a mais do que gostaria. A maioria deste excedente, encontra-se firme e decididamente localizado na minha bunda. Apesar disso não sou popozuda, não gosto de funk e nem de micareta. Sempre preferi MPB e rock. Aqui, alguns provavelmente dirão que sou chata. Opinião é igual c*...bem, vocês sabem.
Hoje em dia estou bem mais perto dos 30 do que dos 20, o que me assusta um pouco, admito. Sempre pensei em mim de um jeito bem diferente aos 30.
Sou médica nuclear, o que faz com que a maioria das pessoas que escutam isso, engasgue ou faça piadinhas óbvias como: "você brilha no escuro"? "você trabalha em Angra"? Ainda não consegui me acostumar com isso, passei a responder apenas que sou uma médica que faz exames para evitar este tipo de saia justa.
Não sei escrever posts longos ou sérios. Geralmente acabo resumindo a coisa em 3 linhas e com um tom engraçadinho. Gosto de bom humor. E de palavras cruzadas, sorvete de chocolate com menta, chiclete, queijo, manteiga aviação, pavê, seriados, cinema, ácool em geral.
Quando adolescente, eu não era nem de longe a mais popular da turma, passava o dia lendo no meu quarto e estudando. Eu era a esquisita da classe. Certa vez minha mãe até pensou em me mudar de turno para ver se eu me enturmava mais. Ainda bem que ela não foi adiante porque isso provavelmente só seria possível se eu conhecesse aquela galera do "the big bang theory" no colégio.
Já pintei o cabelo de vermelho quando na verdade queria pintar de roxo. Era muito nova e minha mãe não deixou. Ainda bem que ela também foi contra minha idéia de me tornar freira quando tinha 6 anos de idade. Pessoa de visão, a minha mãe.
Depois dos 28 anos, fiz duas tatuagens e dois piercings. Quero fazer mais uma mas não sei o que ainda.
Meu primeiro beijo foi aos 17 anos, com um amigo no qual eu não tinha o menor interesse romântico, apenas a vontade férrea de deixar de ser "BV", como diziam na época. Foi uma merda.
Neste mesmo ano, entrei na faculdade de medicina. Minhas notas eram bem altas, eu estudava bastante. Teoricamente não podia nem beber ainda...ah, as hipocrisias das nossas leis...
Muitas chopadas e um ano depois, aprendi a matar aula no bar e beijei novamente.
Sou estranha. Gosto muito de falar, gosto de beber, mas não sou a locomotiva social que alguns imaginam. Limito-me a poucos mas bons amigos. Adoro gente engraçada, que não se leva a sério. Eu mesma não me levo a sério.
Não cozinho. Exceto por uma mítica torta de limão que, vá lá, vale por vários arroz com feijão bem feitos.
Sei que cigarro faz mal, mas adoro fumar. Nada como tragar um cigarro depois de um dia desgastante de trabalho. Óbvio que nenhum paciente pode imaginar uma coisa dessas senão minha credibilidade vai pro ralo. Mas não sou neeeeeeeeem de longe a única médica fumante, garanto.
Não sou boa em atividades domésticas.
Sempre gostei de cachorros, mas tenho um gato.
Minha janela não tem cortinas, apesar de eu tê-las comprado há aproximadamente 2 meses.
Moro sozinha por opção. A solidão não me incomoda. Claro que eu gosto de companhia, desde que ela seja engraçada e goste de beber cerveja...ah...cerveja é um lubrificante social.
Apesar de ter começado a namorar bem tarde, engrenei um namoro no outro e os intercalei com pequenos intervalos de "vida loca".
Gosto de viver "a dois", de me preocupar e cuidar de alguém e saber que tem alguém que cuida de mim.
Minha irmã já foi hippie e viajou de carona do rio a pernambuco. Voltou, se formou em agronomia, entrou no movimento da agroecologia e na macumba. Umbanda, porque se ela ler macumba aqui me dá uma porrada.
Minha mãe...minha mãe é uma figura. Gosta de sair pra beber comigo e com meus amigos e está planejando fazer uma tatuagem junto comigo. Ela tem 49 anos. É...a família não é nada convencional, imagine eu!
Não consigo fazer as unhas toda semana, gosto de usar sapatos boneca e tiaras coloridas.
Meus óculos escuros são enoooooooooooooooormes, igual daquelas mulheres que apanham do marido. Ah! Alguém tem que dar um desses pra Luana Piovani urgente. Mas divago...os meus eu uso porque acho lindo, nunca apanhei de ninguem. E nem pretendo, que fique claro.
Não acredito nada nada em horóscopos, mas leio minha previsão diariamente.
Não acredito em Deus e nem em uma força superior. Nada. Sou absolutamente atéia. Mas já frequentei a igreja católica, metodista, budismo, testemunha de jeová, Kardec e Ramatis.
Bebo coca cola como quem bebe água.
Só comprei água depois que minha mãe veio me visitar no apartamento.
Sou desajeitada, vivo esbarrando nas coisas e aparecendo com uns roxos insuspeitos.
Falo alto.
Rio muito.
Tenho muitas roupas, sapatos e bolsas mas o número não chega nem perto do número de livros que tenho. Acho que mais de 300...
Sou um superlativo: muitos livros, muita família (32 primos só de primeiro grau), muita coca cola, muita risada, muita bunda, muitos cigarros, muita opinião.
Nunca sei bem para onde estou indo porque nasci sem o gene que determina senso de direção. Entro numa loja e quando saio não sei de onde vim.
Sou desorganizada ao extremo. De tempos em tempos tento melhorar mas acabo retornando ao caos original.
Essa sou eu. Prazer.